quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Falando sobre música...




        Falar sobre música para alguns talvez seja muito simples, mas estamos lidando com gosto musical, nível de esclarecimento, quanto ao que traz a música ao estado de espírito de cada um.
       No ultimo sábado dia 07 de setembro de 2013, fui convidado para ministrar sobre música para o grupo de jovens e adolescentes da nossa igreja Ministério Rio de Vida, na ocasião alguns adolescentes até me indagaram dizendo que eu já iria dizer o que se deve ouvir ou não... Classificando a música como "gospel"ou "secular", sorri muito e adiantei que jamais poderia dizer o que se deve ou não ouvir, mas que devemos ter noções sobre o poder da música em nossas vidas, como um dos veículos mais eficazes de transmissão de  informações e que há décadas dita muito sobre cultura, modismos, comportamentos e outros.
        Partindo do princípio de que a música esta na sociedade há muito tempo, devemos entender o que a música representa no mundo espiritual e assim entender que ela pode ser ótima para os ouvidos e muitas vezes horrível para a alma.
       A música aparece na bíblia ainda sem grandes registros, mas nas festividades dos povos já existiam as manifestações musicais, mas talvez um dos mais importantes seja na travessia do mar vermelho quando Miriam irmã de Moisés dança e toca tambores pela alegria de terem alcançado o outro lado e o tão grande livramento dos soldados egípcios, depois nos cultos realizados pelo povo de Israel até a eleição do povo levítico para cuidar do templo do culto e a música...
      Nos dias atuais temos enraizada na nossa cultura a música, ela mostra como um povo se comporta, como pensam sobre atualidades e outras coisas, mas quando tratamos de música na "Igreja"vemos no geral a distinção do que é santo e profano, e é muito delicado esse assunto, porque quando declaramos que lago "é de Deus ou não" podemos estar ferindo alguém, por causa do gosto musical.
       O que quero aqui defender é que toda música tem uma mensagem e essa mensagem vai chegar até mim e trará com ela algumas propostas espirituais e cabe a cada um designar o que ela trará e que cada um fará com essa mensagem. 
        É impossível dizer o que é de Deus e o que não é se eu estiver fechado para a voz do Espírito Santo, ela é que me convence do certo e do errado, mas devemos nos preparar para o novo de Deus, e com ele as mudanças são inevitáveis. Como alcançar um esclarecimento do que ouvir ou não... 
         Lí um artigo de um pastor renomado em que ele tratava do caso de uma jovem que ao se separar do namorado se sentia deprimida, triste e toda tarde quando estava em casa colocava músicas românticas para ouvir, e como conseqüência sentia vontade de tirar sua própria vida, e corria para conversar com o pastor e quando contou sobre as músicas que estava ouvindo ele logo deu o diagnostico, as músicas traziam o sentimento de perda e que o que traria o preenchimento daquele vazio era somente o namorado que ela não teria mais, e então chegava a conclusão de que a morte seria o desfecho de sua história, ele logo lhe disse que as músicas que ela estava ouvindo a estavam levando para um caminho com um fim muito próximo, então ela tomou a decisão de não ouvi-las mais... Pouco tempo depois ela se encontrou com o pastor e lhe contou que havia esquecido aquela situação, que tinha alcançado a libertação que precisava e que Deus já lhe havia restituído a alegria de viver e de esperar o melhor de Deus para sua vida.
        o que vemos é que em muitas situações a música pode e tem o poder de fazer o bem, mas também o mal, devemos nos avaliar e avaliar quais as vozes que estamos escutando, não é porque uma música é ou não evangélica, gospel ou sei lá como a chamamos, que vamos deixar que sua mensagem chegue aos nossos corações e traga uma mensagem que não trará a vontade Deus para nossas vidas, vigiemos.

Cleber Martins
Diacono do Min. Rio de vida
Líder do Ministério Tocando os Céus.





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