Tenho uma perspectiva sobre esse assunto muito bem definida, até porque eu faço parte dela.
Comecei tocando muito cedo, ainda com 11 anos, tinha um amigo "Anderson" que ja tocava na igreja em que me encontrei com Jesus.
Na escola dominical tinha aulas de violão, muito básica e era coletiva e não dava uma ideia de que iria mesmo aprender, mas logo que me dediquei um pouco, conheci um professor "Léo" que estava abrindo uma escola de violão na minha rua, e minha mãe me fez uma sacrificio, (naquela época ela trabahava como diarista e era muito caro aulas de violão) mas ela fez esse sacrificio por mim e conseguimos fazer 3 meses de aula la, o professor ainda me deu um mes a mais, e por incrivel que pareça na minha igreja tinha o contrabaixo e nao tinha quem tocasse e ele ainda me deu uns toques sobre como era esse instrumento e que um tempo depois viria a ser o instrumento que eu toquei por alguns anos rsrsr...
bom mas o assunto tema dessa postagem é mesmo outro, o fato de sermos iniciados na música muito cedo e de forma tão involuntaria, muitas vezes nos leva a situações que não pensamos sobre o futuro e o destino que essas atitudes nos levarão... Tenho aconselhado aos meus alunos e os que se aproximam para iniciar na música com alguns esclarecimentos que eu não tive ainda da infancia/adolecencia... a primeira e mais importante, ser um músico não me torna um adorador do Deus vivo. Segundo a música pode se tornar meu objeto de culto antes de Deus sem eu mesmo querer ou ter essa dimensão, é muito fina a linha que divide essa visão sobre o "tocar"...